sábado, 15 de junho de 2013

CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS




O carcinoma de células renais é um tipo de câncer no qual as células cancerosas se encontram no revestimento de tubos muito pequenos (túbulos) nos rins.
O carcinoma de células renais é o tipo mais comum de câncer renal em adultos. Ele ocorre principalmente em homens entre 50 e 70 anos. A causa exata é desconhecida.
Os fatores de risco incluem o tratamento com diálise, histórico familiar da doença, genética, hipertensão, rim em ferradura, fumar, swíndrome de Von Hippel-Lindau (uma doença hereditária que afeta os capilares do cérebro, olhos e outras partes do corpo). Os sintomas dessa patologia são as dores abdominais, dor nas costas, sangue na urina, dilatação das veias ao redor do testículo (varicocele), dor nos flancos, inchaço ou dilatação do abdome, perda de peso não intencional.
Algumas vezes, ambos os rins estão envolvidos. O câncer se espalha rapidamente, mais frequentemente para o pulmão e outros órgãos. Em cerca de um terço dos pacientes, o câncer já se espalhou (metástase) no momento do diagnóstico.

NECROSE TUBULAR AGUDA




A necrose tubular aguda é uma doença dos rins que envolve estragos nas células tubulares dos rins, o que pode levar ainsuficiência renal aguda.
A necrose tubular aguda (NTA) é normalmente causada por ausência de oxigénio nos tecidos dos rins (isquemia dos rins). Também pode ocorrer se as células renais forem danificadas por um veneno ou outra substância nociva.
As estruturas internas dos rins, particularmente os tecidos dos túbulos renais, são danificados ou destruídos. NTA é uma das mudanças estruturais mais comuns que pode levar a insuficiência renal aguda. A NTA é uma das causas mais comuns de insuficiência renal em pacientes já hospitalizados. As causas de necrose tubular aguda incluem a reacção a transfusões de sangue, lesão ou trauma que danifica os músculos, pressão arterial baixa (hipotensão) que dure mais de 30 minutos, cirurgia séria recente, choque séptico devido a infecção grave.
Os mais variados sintomas são a diminuição de consciência, coma, delírios e confusão, sonolência, apatia, dificuldade de despertar, diminuição de produção de urina, inchaço geral, retenção de fluidos, náuseas e vômitos.

CÂNCER DE MAMA




O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira e consiste no desenvolvimento anormal das células da mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno.
Se uma pessoa da família - principalmente a mãe, irmã ou filha - teve câncer de mama antes dos 50 anos de idade, a mulher tem mais chances de ter um câncer de mama. Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem ter cuidados especiais, fazendo, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia, uma vez por ano.
O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja. Também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é importante consultar um profissional de saúde.

HANSENÍASE




A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo. Pode variar de 2 a até mais de 10 anos. A hanseníase pode causar deformidades físicas, que podem ser evitadas com o diagnóstico no início da doença e o tratamento imediato.
Existem vários sinais e sintomas como as manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade, área de pele seca e com falta de suor, área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas, área da pele com perda ou ausência de sensibilidade, sensação de formigamento (Parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato.
A pessoa se queima ou machuca sem perceber, dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés, diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos, úlceras de pernas e pés, nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos, febre, edemas e dor nas juntas.
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar - MB) e que, estando sem tratamento, elimina o bacilo por meio das vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim infectar outras pessoas suscetíveis.

APENDICITE CRÔNICA




A apendicite crônica é a inflamação do apêndice que ocorre devido ao processo de bloqueio do órgão que vai acontecendo aos poucos.
Este tipo de apendicite é mais comum após os 40 anos de idade devido ao ressecamento das fezes e não gera os sintomas clássicos da apendicite, gerando somente uma dor abdominal difusa durante vários meses ou anos seguidos.
Por não gerar outros sintomas e a dor e a inflamação diminuir com ingestão de analgésicos e antiinflamatórios, a apendicite crônica pode ser confundida com outras doenças como gastroenterite, doença de Crhon e diverticulite. Isto pode ocorrer quando não são realizados exames que comprovam a inflamação do apêndice ou quando estes são realizados num momento onde não se observa claramente o aumento do tamanho do apêndice.

CANDIDÍASE ORAL




A candidíase oral, também conhecida como “sapinho”, é uma doença muito comum nas diversas faixas etárias, especialmente em bebês e idosos, causada pelo fungo Candida albicans.
 Normalmente todas as pessoas possuem esse fungo no seu trato respiratório, fazendo parte da flora normal da mucosa bucal, mas pessoas com imunidade baixa estão mais propensos ao aparecimento dos sintomas.
A candidíase oral pode ser transmitida através do contato com mucosas ou secreções de pessoas doentes, podendo  acontecer também durante o parto normal.
Os sintomas iniciais da candidíase oral são o aparecimento de membranas inflamatórias superficiais de cor branca acinzentada que podem cobrir a maior parte da mucosa da boca e língua. Geralmente não causam dores, mas se esfregar a mucosa afetada removendo as placas brancas, podem gerar algum sangramento. 

NEFRITE




A Nefrite é uma inflamação dos rins, geralmente causada por uma infecção ou por uma reação imune do organismo que acaba por atacar os rins.
Em geral, a inflamação não afeta todo o rim, mas principalmente a primeira parte do aparelho de filtragem (glomérulo), ou os vasos sangüíneos do rim.
Os sintomas iniciais da nefrite podem ser a presença de sangue e de proteínas na urina além do comprometimento da função renal.
As nefrites agudas, que ocorrem após a infecção bacteriana, requerem somente repouso e cuidados com o excesso de água e sal. Se a infecção ainda está presente, o antibiótico adequado deve ser usado.
Passada a fase aguda, devemos tratar o processo inflamatório e reduzir a formação do complexo antígeno-anticorpo que lesa o rim. Isso é feito pelos anti-inflamatórios esteróides e não esteróides e imunossupressores.


CIRROSE


                           

Cirrose é uma doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea. Pode ser causada por infecções ou inflamação crônica dessa glândula. A cirrose faz com que o fígado produza tecido de cicatrização no lugar das células saudáveis que morrem.
 Com isso, ele deixa de desempenhar suas funções normais como produzir bile (um agente emulsificador de gorduras), auxiliar na manutenção dos níveis normais de açúcar no sangue, produzir proteínas, metabolizar o colesterol, o álcool e alguns medicamentos, entre outras.
A cirrose é mais comum em homens acima dos 45 anos, mas pode acometer também as mulheres. O uso abusivo de álcool fez crescer o número de portadores da doença nos últimos anos.
O abuso do álcool é a principal causa da cirrose. Como o fígado é responsável pela metabolização dessa substância, quando exposto a doses excessivas de álcool, sofre danos em seus tecidos vitais que comprometem seu funcionamento.
Também são causas de cirrose as hepatites crônicas provocadas pelos vírus B e C, pelo uso de determinados medicamentos e pela hepatite auto-imune.


ATRESIA BILIAR




Atresia biliar ou atresia de vias biliares é uma colestase do recém-nascido ou do lactente, causada pela obstrução congênita das vias biliares extra-hepáticas. O quadro clínico se inicia após 10 dias de vida com o surgimento de icterícia (cor amarela na pele e olhos), colúria (urina de cor escura) e acolia ou hipocolia fecal (fezes de cor esbranquiçadas).
Um quadro clínico deste natureza sugere uma doença chamada de atresia das vias biliares, a qual deve ser tratada logo que apareçam os primeiros sinais clínicos da enfermidade. Sinais e Sintomas de Atresia biliar Inicialmente, os sintomas são insdistinguíveis da icterícia neonatal, que é um fenômeno comum. Os sintomas se tornam evidentes geralmente entre duas a seis semanas após o nascimento.
 Além da icterícia, outros sintomas incluem fezes pálidas, urina escura, região abdominal inchada e fígado aumentado e endurecido (que pode ou não ser observado a olho nu). A icterícia prolongada é resistente à fototerapia. Tratamento Se a árvore biliar intra-hepática não é afetada, é possível a realização de uma cirurgia de reconstrução do trato biliar extra-hepático.
Esta cirurgia é chamada de procedimento de Kasai (em homenagem ao cirurgião japonês que desenvolveu a cirurgia, Dr. Morio Kasai) ou hepatoportoenterostomia. Se a atresia é completa, o transplante de fígado é a única opção.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

APENDICITE




Apendicite é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão linfático parecido com o dedo de uma luva, localizado no ceco, a primeira porção do intestino grosso. Na maioria dos casos, o problema ocorre por obstrução da luz dessa pequena saliência do ceco pela retenção de materiais diversos com restos fecais.
O quadro inflamatório-infeccioso característico da apendicite é mais frequente entre 20 e 30 anos e pode ser extremamente grave e levar à morte se o paciente não for tratado a tempo.
A falta de apetite é o principal sintoma. No entanto, como aparece em qualquer quadro infeccioso, torna-se um sinal inespecífico. Outro sitoma é a dor abdominal que se manifesta do lado direito e na parte baixa do abdômen. É uma dor pontual, contínua e localizada, fraca no início, mas que vai aumentando de intensidade.
O tratamento da apendicite é cirúrgico. A incisão é pequena e as cicatrizes quase imperceptíveis. A intervenção pode ser feita também por via laparoscópica com os mesmos resultados da cirurgia com campo aberto. Se a cirurgia não for realizada em tempo hábil, a apendicite pode por em risco a vida do paciente.
Só excepcionalmente, o tratamento clínico é introduzido antes da cirurgia.